O reentelamento com compostos de cera-resina: o aprendizado de Edson Motta no Fogg Conservation Center e a adaptação à realidade brasileira
DOI:
https://doi.org/10.14568/cp2019015Palavras-chave:
Edson Motta, Fogg Conservation Center, Brasil, Conservação de pinturas, Reentelamento à cera-resinaResumo
A experiência de Edson Motta (1910-1981), após sua formação no Fogg Conservation Center, ofereceu à prática de restauro no Brasil o uso de novos materiais e a introdução da técnica de reentelamento a cera-resina. Tal processo levanta o debate acerca das vantagens e desvantagens da utilização desse método, no contexto de um país tropical e com poucos recursos. Para pensar tal problemática, configura-se como importante ferramenta a abordagem da história e razões que levaram esse processo técnico a ser, muito provavelmente, a melhor opção para a preservação do vasto patrimônio de pinturas sobre telas no Brasil.
Recebido: 2019-5-17
Revisto: 2020-2-19
Aceite: 2020-2-19
Online: 2020-11-4
Publicação: 2021-2-10
Downloads
Referências
[1] Morais, F., Núcleo Bernardelli: Arte Brasileira nos Anos 30 e 40, Edições Pinakotheke, Rio de Janeiro (1982).
[2] Ancora, A., Uma Breve História dos Salões de Arte. Da Europa ao Brasil, Caligrama Edições, Rio de Janeiro (2005).
[3] Coolidge, J.; Jones, E. H.; Mongan, A.; Stout, G. L.; Sert, J. L., Edward Waldo Forbes, Yankee Visionary, Fogg Art Museum, Harvard University, Cambrige (1971).
[4] Bewer, F., G., A Laboratory for Art. Harvard’s Fogg Museum and the Emergence of Conservation in America, 1900-1950, Harvard Art Museum, Yale University Press, Cambridge, Massachusetts (2010).
[5] Oudheusden, S. ‘The procedure of wax-resin linings by the painting restorers Johannes Albertus Hesterman (1848-1916) and sons’, CeROArt EGG4 (2014), https://doi.org/10.4000/ceroart.4081.
[6] Rushfield, R.; Stoner, J. H. (eds.), Conservation of easel paintings, Routledge Series in Conservation and Museology, Routledge, New York (2012).
[7] Duijn, E.; Marvelde, M. ‘The art of conservation VII: Hopman and De Wild: the historical importance of two Dutch families of restorers’, Burlington Magazine 158(1363) (2016) 812-823.
[8] Stout, G. L.; Gettens, R.J., ‘The problem of lining adhesives for paintings’. Technical Studies in the Field of Fine Arts 2(2) (1933-1934) 81-104.
[9] Bradley, M. C., JR., ‘The Treatment of Pictures’, Art Technology, Cambridge (1950).
[10] Rescala, J. J., Restauração de Obras de Arte, Pintura–Imaginaria–Obras de talha, Centro Editorial e Didático da UFBA, Salvador (1985).
[11] Motta, E., Restauração de Pinturas em Descolamento, Publicações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no. 23, Rio de Janeiro (1969) 13-15.
[12] Mayumi, R..; Jorente, M. J., ‘A Industria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e cultural’, ModaPalavra e-Periódico 8(15) (2015) 161, https://www.revistas.udesc.br/index.php/
modapalavra/article/view/5893.
[13] Arquivo IPHAN (Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional), CRBC, caixa no. 08, PT 02, Env.01, Rio de Janeiro (consulta em 01-11-2017).
[14] Arquivo IPHAN (Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional), CRBC, caixa no. 03, PT 01, Env.01, Rio de Janeiro (consulta em 16-10-2017).
[15] Arquivo IPHAN (Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional, CRBC, caixa no.04, PT 03, Env.02, Rio de Janeiro (consulta em 16-10-2017).
[16] Motta, E., Restaurações de Obras de Arte 1967-1969, Descrição de Técnicas Adotadas, Publicação do Ministério da Educação e Cultura, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (1969).
[17] Pignatti, G., ‘The Genesis of Modern Conservation–the Florence Flood Revisited’, Interview with Ezio Buzzegoli ACR Florence December 2016, ICON News, The Institute of Conservation (2017), https://icon.org.uk/search/node/news%202017 (acesso em 2020-01-07).
[18] Bergeon, S., Science et patience, ou la resturation des peintures, Editions de la Reunion des Musees Nationaux, Paris (1990).

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
O presente trabalho é distribuído nos termos da Licença Creative Commons (CC BY-NC 4.0) que permite a utilização, partilha e reprodução para fins não comerciais e sem modificações, desde que o autor e fonte original sejam citados.
O Copyright permanece com os autores.